sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Portfolio Europeu



O PORTFOLIO EUROPEU DE LÍNGUAS é composto por três partes:

- PASSAPORTE DE LÍNGUAS
É um registo das competências linguísticas, qualificações e experiências interculturais do seu portador.
As competências são definidas segundo os níveis de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: aprender, ensinar, avaliar.
A escala faz parte integrante do Passaporte de Línguas (Grelha para Auto-avaliação).
Os conteúdos do Passaporte são os seguintes:
■ perfil das competências nas várias línguas
■ resumo das experiências linguísticas e interculturais
■ registo de certificados e diplomas

- BIOGRAFIA DE LÍNGUAS
Esta parte documenta a história pessoal da aprendizagem linguística, ajuda a definir metas de aprendizagem e contém descritores que ajudam o aprendente a avaliar o seu desempenho linguístico e o seu progresso nas aprendizagens.

- DOSSIER
Contém vários tipos de trabalhos executados durante o processo de aprendizagem e certificados obtidos.

Ainda Avaliatividade ... (género reportagem)



Configuração e papel do sistema de avaliatividade no gênero reportagem
Configuration and role of appraisal system on reportage genre
Sóstenes Lima - limasostenes@yahoo.com.br
Maria Luiza M.S. Coroa - mlcoroa@uol.com.br


Avaliatividade na linguagem: percursos teóricos

O termo avaliatividade é aqui tomado como correspondente à tradução de appraisal, utilizado por Martin e White (2005) para se referirem à organização sistêmica do
modo como os falantes/escreventes1 expressam pensamentos, sentimentos, opiniões e atitudes sobre algum objeto, fenômeno, evento, pessoa etc. O sistema de avaliatividade (Martin e White, 2005) está inscrito no arcabouço teórico da linguística Sistêmico-Funcional (Halliday, 1994; Halliday e Matthiessen, 2004), associando-se aos significados interpessoais constituídos no texto. Os falantes/escreventes, ao se engajarem nas relações interpessoais, mobilizam um conjunto de recursos semânticos que lhes permite expressar avaliações afetivas, avaliações de comportamento e apreciação das coisas, marcando um grau de intensidade para essas avaliações e atribuindo identidade às fontes de onde partem as avaliações (Martin e Rose, 2003).


in: Calidoscópio
Vol. 8, n. 2, p. 127-137, mai/ago 2010
© 2010 by Unisinos - doi: 10.4013/cld.2010.82.05

Ver o artigo todo aqui.

(imagem:Alexandre O'Neill, "Graveagudo", 1970)

Avaliatividade - Appraisal




DISCURSO DOCENTE NO CURSO DE LETRAS: UMA ANÁLISE DE AVALIATIVIDADE
Fabíola Aparecida SARTIN Dutra Parreira Almeida (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo/Universidade do Estado do Mato Grosso/CNPq)


O termo “appraisal” traduzido para o português por “avaliatividade” foi apresentado pelo Professor James Martin e pelo grupo de sistemicistas da Universidade de Sydney para expressar avaliação. Segundo este autor, a avaliatividade refere-se à forma pela qual expressamos nossos pensamentos, opiniões e atitudes sobre algo ou alguém com base nas emoções; estabelecendo julgamentos e, posteriormente, atribuindo valor a essas atitudes. Nesse caso, trata-se da opinião sobre as coisas e sobre o mundo refletindo a ideologia, as crenças e a cultura que são evidenciados por meio das escolhas lingüísticas no discurso.


SARTIN, F. A. D. P. A. Discurso docente no curso de Letras: uma análise de avaliatividade. Revista Intercâmbio, volume XV. São Paulo:
LAEL/PUC-SP, ISSN 1806-275X, 2006.

Ver o texto todo aqui.

(imagem de Cruzeiro Seixas)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma Gramática Sistémico-Funcional(*)



(*) Obrigada, colega António pelo teu contributo: Uma gramática sistémico-funcional francesa de Alice Caffarel

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Descritores... novamente



Competências – Chave Comunicativas (Ouvir, Ler, Falar, Escrever e Conversar)
e Elementos linguísticos Correspondentes

por Luís Aguilar
Professor Convidado da Universidade de Montreal e docente do Instituto Camões

Uma imagem clara das competências (conhecimentos, capacidades, atitudes)
que os utilizadores da língua constroem
no decurso da sua experiência de uso da língua
e que lhes permite responder aos desafios da comunicação
para lá de fronteiras linguísticas e culturais
(ou seja, realizar tarefas comunicativas e atividades
nos vários contextos da vida social
com as condições e as limitações que lhes são próprias).

In Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ainda sobre a Transitividade e Processos...



A transitividade e a Linguística Sistémico-Funcional (LSF)de: Medianeira SOUZA
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Entendida pela gramática tradicional como a propriedade que tem um verbo de
relacionar-se ou não com complementos, daí a denominação atribuída aos verbos de transitivo ou intransitivo, a transitividade na LSF é compreendida como um sistema que envolve toda a oração e ocupa uma posição privilegiada, já que é a responsável pela expressão de nossas experiências. Em outras palavras, a transitividade é a categoria léxico-gramatical que codifica a representação do mundo na linguagem através de seus componentes, os processos (verbos),os participantes (sujeito e complementos) e as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Para a LSF, a linguagem se organiza mediante três metafunções, as quais são responsáveis:
(i) pela representação, ou construção, dos conteúdos – função ideacional;
(ii)pela interacção entre usuários – função interpessoal; e
(iii) pela organização das informações – função textual. Embora ressaltando que essas funções ocorrem simultaneamente nos usos linguísticos, a LSF prega que as línguas se estruturam em torno de dois significados básicos que correspondem as duas primeiras funções, ao qual a terceira se associa para efectivação dos dois grandes propósitos da comunicação humana: entender o ambiente e influir sobre nossos interlocutores.

Veja o artigo completo aqui.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tema e Rema



Tema e Rema
O "velho" "lança" o "novo"...

Sobre Rema podemos ainda aprofundar aqui

Atenção aos sujeitos:
- Sujeito lógico - quem pratica a acção,
- Sujeito gramatical- onde reside a verdade ou a não-verdade da acção e
- Sujeito psicológico - a quem diz respeito (só este último está sempre em posição de Tema).

Atenção às meta-funções que organizam a nossa forma de nos exprimirmos, de nos expressarmos :
- meta-função interpessoal - oração enquanto há trocas interpessoais
- meta-função experiencial ou ideacional
- meta-função textual - trabalha a oração enquanto mensagem -
o que colocamos no princípio e no fim da frase - Tema e Rema

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Multilinguismo: uma mais-valia para a Europa e um compromisso comum



Podemos descarregar daqui, no formato que melhor se adapte ao gosto de cada um (PDF, Doc ou html) e em Português vários documentos da Comissão Europeia sobre multilinguismo.

Links para sites de interesse para "Systemic Functional Grammar"




Muitos sites, uns mais interessantes que outros, sobre a Gramática Sistémico-Funcional elaborado por alguém especialmente para os alunos da Universidade de Oslo. A explorar...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Relatório McKinsey. Mudar o ensino em menos de seis anos não é utopia




Relatório McKinsey. Mudar o ensino em menos de seis anos não é utopia
por Kátia Catulo in: iOnline

Não importa se um país é rico ou pobre. Não importa sequer se esse mesmo país está no hemisfério Norte ou Sul do planeta. Em qualquer canto do mundo é possível conquistar uma educação de excelência. O ensino de qualidade não é território dos povos industrializados ou das escolas privadas. É antes mérito dos que aplicaram as medidas certas e souberam esperar pelos resultados. E nem é preciso esperar muito. Qualquer sistema de ensino pode ver o seu desempenho mudar em seis ou até menos anos. Esta é a conclusão do estudo "Como os Melhores Sistemas de Ensino continuam a melhorar" divulgado esta semana pela consultora de gestão McKinsey.

Os autores deste estudo analisaram 20 modelos de ensino em várias partes do mundo, e em diferentes estádios de de-senvolvimento. Duas dezenas de sistemas estão organizados neste relatório em quatro grupos - Os fracos, os satisfatórios, os bons e os excelentes (ver caixa). Entre o Gana e a Arménia, entre o Chile e a Polónia, entre Hong Kong e Minas Gerais (Brasil) há muito pouco a unir cada um destes países ou regiões. Não é a riqueza, o modelo político, ou a geografia que contribuíram para que estejam hoje entre os que subiram o rendimento escolar a curto prazo.

Em Long Beach, Califórnia (Estados Unidos), seis anos foram suficientes para subir o desempenho dos alunos de Matemática dos quarto e quinto anos 50% e 75%, respectivamente. Até os sistemas que partiram de patamares mais baixos - como Madhya Pradesh (Índia), Minas Gerais (Brasil) e Western Cape (África do Sul) - obtiveram "melhorias expressivas" nos níveis de alfabetização escrita e numérica num intervalo de dois a quatro anos. Em Minas Gerais, por exemplo, a percentagem de alunos com oito anos no nível "recomendado" de alfabetização subiu de 49%, em 2006, para 86% em 2010.

São só alguns casos que o relatório da McKinsey revela para demonstrar que as melhorias no ensino podem acontecer em todos os sistemas, seja qual for a geografia, a cultura ou o PIB per capita. Os autores do estudo foram conhecer o que é que estes modelos têm em comum e porque é que resultaram.

A formação de professores e de directores escolares foi um passo decisivo que aconteceu em todos os modelos, mas foram sobretudo os líderes políticos que fizeram a diferença. Os governantes que iniciaram as reformas e a geração seguinte de políticos que se comprometeu em prosseguir essas mesmas remodelações são os grandes responsáveis pelas melhorias na educação conquistadas a médio prazo. Seguem-se as receitas para um ensino de qualidade em qualquer lugar do planeta.

1 . O que é comum em todos os modelos

Há metodologias utilizadas na maioria dos sistemas, independentemente da fase de desenvolvimento em que se encontram: a formação de professores e de directores de escolas, a avaliação interna e externa dos alunos, o investimento na construção de bases de dados com todas as estatísticas sobre educação, a revisão de normas e currículos ou as recompensas remuneratórias para os bons professores e gestores de escola são práticas que se estendem a todos os modelos estudados pela McKinsey. Embora as políticas sejam comuns a todos, são aplicadas de forma diferente. A Arménia, por exemplo, está na fase de transição do satisfatório para o bom e recorreu a programas de formação de professores centralizados. Singapura, por seu turno, deixou essa tarefa a cargo dos professores que seleccionaram os conteúdos mais adaptados às suas necessidades. (...)


Veja a notícia na totalidade aqui.


Uma outra reflexão aqui